segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

RIO-BRANQUENSE AUSENTE

Praça 28 de Setembro. Imagem: Isah Baptista

>>>>>Este espaço está disponível para notícias dos rio-branquenses que estão morando fora do município. Solicitamos a cada um que nos envie suas histórias, recordações, nomes dos lugares onde de vive, o que faz, seus amigos, desde quando está longe de sua terra, como se encontra, porque foi se embora.
>>>>>A correspondência pode ser enviada pelo próprio, ou por parente ou amigo, desde que o mesmo concorde com sua publicação. E que cite endereço e outro meio de correspondência, para confirmação em caso de dúvida.
Nosso endereço postal:
Jornal Consciência da Mata – Rua Santo Antônio, 726 – sob. – Bairro Esportivo – CEP 36520-000-
Visconde do Rio Branco(MG) –
Endereço eletrônico: Franklin Netto –
franklin_netto@hotmail.com

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Visconde do Rio Branco, 11 de fevereiro de 2012 – Sábado



NOT: As matérias imagens são enviadas por e-mail.

Carnaval mostra capacidade de superação do povo


         O povo, que ainda vive sob os efeitos da tragédia dos temporais de fim de ano e da enchente que deixou a cidade debaixo d’água, mostra sua capacidade de superação com a aproximação do carnaval. É a mesma capacidade sublime que tem a mulher, no dom da maternidade, ao esquecer rapidamente as dores do primeiro parto, e se encher de alegria e amor para reviver o ritual dos partos seguintes.

         As casas destruídas ainda não foram resgatadas.  Nem todos os desabrigados voltaram a ter onde morar. Está muito longe de os prejuízos terem sido ressarcidos. Não houve tempo, nem recursos para isto. Nossas ruas e pontes continuam a mostrar as cicatrizes do trauma recente. 

         Mas aí estão os grupos carnavalescos se preparando para a folia que começa na próxima sexta-feira, dia 17.  Escolas, blocos, bandas adultas e mirins preparam suas fantasias, repicam seus tamborins, com as emoções voltadas para os largos sorrisos da festa de Momo.  Serão cinco dias de folia, não mais três como antigamente.  Parece que quanto mais dor, mais tempo de relax, anestesia, é necessário para compensar o que passou, ou encontrar forças para suportar a espera da normalidade que não se sabe se e quando virá.

         Ninguém sabe por informações oficiais como se encontram os atingidos pelo abalo do temporal. Mas já sabemos que a banda GANGA LEX estará todas as noites fazendo o show para os foliões no gigantesco palco armado no ponto nobre da Praça 28 de Setembro.  A grande cobertura, por toda a extensão daquele trecho, se encontra armada desde ontem. Ali em  frente havia nos velhos tempos o Aero e o Éden Clube, que eram os espaços fechados de quando a sociedade tinha suas divisões de classes conforme seus níveis de vida, costume felizmente abolido diante do avanço de mentalidade contra preconceitos.

         O outro lado da Praça, em frente à Igreja Matriz, também está sendo coberto este ano. É uma medida acertada, para igualar o conforto e a proteção contra chuva das camadas sociais que preferem os acordes da Bandinha que anima quem gosta dos sambas e marchas dos autênticos carnavais.

         Desta vez, o desfile vai ter o Clube Renascer da Terceira Idade junto com a Associação Recreativa Escola de Samba Mocidade Unida de Visconde do Rio Branco. O tema do samba-enredo é uma alusão à presidente do Clube Dalva Amorim, com evocação metafórica à Estrela Dalva.  Inconscientemente, faz lembrar a cantora Dalva de Oliveira, assim como a marcha rancho de Noel Rosa “As Pastorinhas”.   

         Os blocos, escolas de samba, desfiles e a bandinha é que dão cara ao carnaval.  O show no palco principal é um espetáculo de gente famosa, cara, e que serve para qualquer ocasião, menos para festa de Momo.

P.S.: Neste momento(16:22h) está percorrendo a cidade grande caravana de automóveis, com barulhento aparelho de som anunciando e cantando Funk com letra alusiva a “Carnaval do Bloco Avenida”. 

(Franklin Netto – franklin_netto@hotmail.com)

Agência Brasil




12h39

Segundo a secretária de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Ana Lúcia Amorim, neste momento, só as 4.329 nomeações previstas na Lei Orçamentária Anual deste ano estão garantidas. “A diretriz que temos é para conter gastos, conter o crescimento da folha”, disse ela em entrevista à Agência Brasil.

14h14

O capitão Ivan Blaz informou que o movimento grevista teve reflexos maiores apenas no interior, em cidades como Campos, Itaperuna e Volta Redonda, mas garantiu que a situação nesses municípios está normalizada. Para ele, o carnaval está garantido.
14h52

Para pleitear o visto, a pessoa deve preencher um formulário na internet e marcar a data da entrevista em uma representação diplomática dos Estados Unidos (embaixada ou consulados).
12h57

De acordo com o coronel Alfredo Castro, 85% dos policiais da região metropolitana de Salvador já estão trabalhando, e a tendência é a volta à normalidade.
9h40

Segundo o ministério, os hemocentros em todo o país chegam a registrar nesta época de carnaval uma diminuição de 25%, em média, nas doações, já que muitas pessoas viajam.
12h08

Ao analisar o veto da Rússia e da China à resolução que defendia "uma transição política na Síria, o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Fernando Collo, disse que além dos Estados Unidos, o país sírio desperta a atenção econômica e política da Rússia, China, Turquia e do Irã.

11h40

O estudo Radiografia do Comércio Exterior Brasileiro, divulgado pela Associação de Comércio Exterior, mostra que país precisa realizar sem demora as reformas estruturais se quiser conquistar melhores posições no cenário exportador mundial.
18h04

Faltam médicos e remédios para os 183 internos do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Santa Isabel, na região metropolitana de Belém, diz o procurador Igor Figueiredo. Segundo ele, perto dali, o Centro de Reeducação Feminina de Ananindeua tem apenas um médico visitante, remédios vencidos e sujeira.
17h51

Nesta semana, o Ministério Público Federal em São Paulo apelou à Justiça contra arquivamento da ação penal resultante da operação. O descarte da ação, em novembro, dispensou 14 pessoas de responder pelos crimes de formação de quadrilha, gestão fraudulenta, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
22h49

Ao discursar na festa de aniversário de 32 anos do Partido dos Trabalhadores, a presidenta Dilma Rousseff lembrou a trajetória do PT, elogiou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e reafirmou que o maior compromisso de seu governo é erradicar a miséria e garantir mais oportunidades aos brasileiros pobres.
15h25

Depois de três dias de reuniões entre representantes dos dois países, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informou que haverá novo encontro técnico para renegociação do acordo automotivo nos dias 28 e 29 deste mês, no México.
14h55

As manifestações também pedem a saída dos militares que estão atualmente no poder. Na Universidade do Cairo, cerca de 100 estudantes gritavam, no salão principal, "abaixo o regime militar”.



Últimas notícias – Agência Brasil

15h46
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12h05
11h40

Previsão do tempo para Visconde Do Rio Branco-MG, neste Domingo



 Amanhã, Domingo, 12 de Fevereiro de 2012, previsão de TEMPO

PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA.>

TEMPERATURA: ESTáVEL. MAX.: 33°C -  MIN.: 17°C>
VENTO DIREÇÃO: E-NW>
INTENSIDADE: FRACOS/MODERADOS>
Tarde de sol e algumas nuvens(16:18h).  Neste momento, na Rua Santo Antônio, temperatura 32ºC<


PREVISÃO DO TEMPO ELABORADA EM  11/02/2012
VÁLIDA PARA O DIA 12/02/2012




ZONA DA MATA


PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA.>

TEMPERATURA: ESTáVEL. MAX.: 33°C -  MIN.: 17°C>
VENTO DIREÇÃZONA DA MATA>

PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA.>

TEMPERATURA: ESTáVEL. MAX.: 33°C -  MIN.: 17°C>
VENTO DIREÇÃO: E-NW>
INTENSIDADE: FRACOS/MODERADOSO:
http://www.inmet.gov.br/html/prev_tempo.php?lnk=../prev_clima_tempo/municipios_p.html

DEBATE ABERTO - Enviado por Ronald Barata, Rio de Janeiro(RJ)



Privatização: ontem e hoje!

Apesar de haver permanecido durante muito tempo na pauta da agenda autenticamente liberal, a privatização só ganhou espaço e fôlego a partir de meados da década de 1970, quando aquilo que viria a ser conhecido como “Consenso de Washington” começou a realizar seus primeiros esboços.
Paulo Kliass / Carta Maior 

A surpreendente decisão da Presidenta Dilma em dar seqüência à proposta de privatização da estrutura aeroportuária brasileira reabriu o importante debate a respeito da complexa relação entre as esferas do público e do privado em nosso País.

Para aqueles que se recordam dos termos das polêmicas da campanha eleitoral para presidente em 2010, um ponto de inflexão foi justamente a postura ofensiva adotada pela então candidata do PT contra as propostas de privatização levadas a cabo pelo candidato tucano. Ou seja, votar no Serra era correr o risco da volta ao processo de transferência do patrimônio público ao setor privado. Porém, nada como um dia após o outro. E um ano após a sua posse, o governo Dilma comanda o leilão dos 3 principais aeroportos, cuja gestão até então era de responsabilidade da Infraero – empresa pública do governo federal.

Colocados na defensiva pelo tom inusitado do xadrez político, muitos simpatizantes do governo ensaiaram um discurso rechaçando a acusação e a cobrança de coerência. “De jeito nenhum! Concessão não é privatização!”. Ou então argumentando que os valores dos aeroportos leiloados foram bem superiores aos das empresas privatizadas no passado. Como se a questão ideológica estivesse superada e agora tudo não passasse de se encontrar a melhor forma para se chegar ao “preço justo” para realizar a transação entre o Estado e o capital. O esforço do malabarismo retórico impressiona! Afinal, realmente deve ser um pouco incômodo receber tantos elogios da parte de personalidades que estavam à frente do processo de privatização à época de FHC.

O fato é que o termo “privatização” comporta um conjunto enorme de definições. No entanto, considero que o mais adequado seria abordá-lo no sentido mais amplo, como o verdadeiro “processo de privatização”, que trata das relações entre as esferas do setor público e do setor privado. Apesar de haver permanecido durante muito tempo na pauta da agenda autenticamente liberal, a privatização só ganhou espaço e fôlego a partir de meados da década de 1970, quando aquilo que viria a ser conhecido como “Consenso de Washington” começou a realizar seus primeiros esboços. Ronald Reagan na Presidência dos EUA e Margaret Thatcher à frente do governo britânico foram os grandes patronos das medidas de demonização da presença do Estado na economia. E logo em seguida receberam o providencial apoio dos partidos socialistas recém chegados ao poder na França e na Espanha, que privatizaram boa parte dos respectivos setores públicos. Era o início da ascensão do neoliberalismo.

As empresas estatais e o início da crítica

Aqui por nossas terras, a realidade era um pouco diferente. Durante a fase da ditadura militar, como que por ironia da História (prefiro chamar de necessidades do capital...), a estrutura do Estado na economia se alargou e se aprofundou. Apesar da orientação direitista e conservadora do golpe de 64 e da crença liberal de seus principais formuladores de política econômica, o que se viu foi a continuidade da estruturação de setores estratégicos com forte presença do ente estatal. A energia era dominada pela Petrobrás, Nuclebrás, Eletrobrás e o sistema elétrico com empresas federais e estaduais. A siderurgia tinha como grande vetor a Siderbrás, com as principais empresas como CSN, Cosipa, Usiminas e demais. O sistema portuário era comandado pela Portobrás e suas unidades nas principais cidades do litoral. Na área de estradas de ferro, tínhamos a RFFSA federal e algumas empresas estaduais. No setor de petroquímica e de fertilizantes, o modelo dos pólos - como Camaçari e Cubatão - estimulava a formação de parcerias entre público e privado, por meio da Petroquisa e da Petrofértil. Nas telecomunicações, havia o sistema Telebrás com as operadoras estaduais e a Embratel federal.

No sistema financeiro, havia os bancos comerciais e os de desenvolvimento. De um lado, Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal (CEF) e o sistema dos bancos comerciais dos governos dos estados. De outro, BNDES e os bancos de desenvolvimento regional – BASA e BNB. Na mineração, o carro-chefe sempre foi a Cia. Vale do Rio Doce. Havia empresas de navegação fluvial, como a ENASA da Amazônia e a FRANAVE para o São Francisco. Na aeronáutica, a EMBRAER na produção de aeronaves. O sistema de água e saneamento urbano também sempre foi montado com base em empresas estatais, seja dos municípios seja dos estados.

Porém, apesar dessa aparente contradição, o modelo era bastante funcional ao processo de acumulação do capital. Do ponto de vista político, uma vez que o regime assegurava a exploração da força de trabalho e silenciava os opositores com os instrumentos da repressão. Do ponto de vista econômico, a fase do milagre reservava altas taxas de acumulação e de retorno para o capital privado. As primeiras queixas mais explícitas de representantes do empresariado começaram a surgir a partir da crise do início dos anos 80. Afinal, quando a economia entra em recessão, ninguém quer sair perdendo. O vilão passa, então, a ser identificado no setor público.

O Jornal da Tarde, ligado ao jornal “O Estado de São Paulo”, passa a publicar, em 1983, uma série de reportagens que ficou famosa. Tinha por título “República Socialista Soviética do Brasil” (sic) e buscava confundir de maneira ardilosa a luta pela democracia com a luta contra a presença do setor público na economia. Com comunistas, socialistas e demais representantes das forças progressistas assassinados, torturados, presos, exilados, a matéria tentava passar uma falsa imagem a respeito do projeto político do regime militar.

Através da divulgação exaustiva do suposto “gigantismo” das empresas estatais brasileiras e dos abusos cometidos pela ditadura, o jornal sugeria que a luta democrática pressupunha a saída do Estado na economia. Mas o termo mais utilizado naquele momento era a chamada proposta de “desestatização”. Apesar de um outro nome diferente para reduzir a presença do setor público, a essência da proposta era a mesma de hoje - a “privatização”.

Diferentes modalidades de privatização

As alternativas privatizantes podem ocorrer segundo um conjunto amplo de possibilidades operacionais. A primeira delas é o estereótipo mais evidente e consiste na venda pura e simples da empresa do Estado para os interessados do setor privado. O patrimônio da empresa estatal é transferido para o novo proprietário que paga um valor por tal operação.

Normalmente, o preço de venda deveria refletir o valor atual da empresa, adicionado do fluxo futuro de ganhos esperados. Na prática, porém, quase nunca foi assim. Os preços de venda eram reduzidos e os adquirentes recebiam mil e uma vantagens para a compra, como aceitação de títulos públicos sem liquidez (as chamadas moedas podres), aporte de recursos públicos (como financiamento do BNDES) e outras generosidades (como a participação de fundos de pensão ligados a empresas estatais).

Além disso, a realidade dos processos de privatização contém outras modalidades que não podemos deixar de considerar. As empresas estatais, por exemplo, dividem-se em empresas públicas e empresas de economia mista. No primeiro grupo, o Estado detém 100% das ações. No segundo grupo, há participação de acionistas privados também. A coisa fica mais complicada ainda se levarmos em conta a diferença entre as ações que dão direito a voto e as que não oferecem essa possibilidade. Ou ainda, as ações que dão direito a receber dividendos anuais do lucro da empresa e as que não permitem esse ganho. No caso do setor bancário, por exemplo, a CEF é uma empresa pública e o BB é uma empresa de economia mista.

Para os que agora resolveram fazer uma leitura mais “pragmática” da privatização, o governo poderia transferir até 49% do capital da Caixa sem problemas, pois ficaria tendo maioria no controle. E poderia vender a totalidade das ações ordinárias do BB sem direito a voto e as nominativas no limite de sua posição de majoritário.

Concessão é uma forma de privatização

No caso das concessões, o modelo de privatização é diferente. Não se trata de uma transferência definitiva do patrimônio estatal para o setor privado. E podemos estar face a situações bastante distintas. Um caso é o leilão da concessão de um bem público já em operação por entidade estatal. Outro seria a concessão de uma atividade nova que seria posta em operação pelo setor privado. E aqui a lista de casos para a realidade brasileira recente é enorme.

O governo FHC decidiu por abrir à iniciativa privada (grupos nacionais e estrangeiros) a concessão de exploração de poços de petróleo, o que antes era monopólio da Petrobrás. E esse modelo, antes tão criticado, acabou sendo digerido, absorvido e mantido pelos governos do PT. Está virando moda em todas as esferas da administração pública (federal, estadual e municipal) submeter à concessão da iniciativa privada a exploração econômica de diferentes tipos de serviço de saúde, como hospitais, centros de saúde, entre outros. Os governos estão realizando leilões para concessão a consórcios privados a administração de rodovias, mediante a cobrança de pedágios. Será que apenas por não haver a transferência “para todo o sempre” do patrimônio público para o privado, todos esses exemplos de transação negocial não se caracterizam como privatização? Afinal, se levarmos em conta o tempo médio de vida das empresas no Brasil, os 30 anos da concessão dos aeroportos é mais do que uma eternidade! Quem sobreviver até 2042 certamente assistirá à cerimônia de retorno do patrimônio dos aeroportos à União...

Além disso, a mercantilização dos bens públicos é também uma forma evidente de privatização desses setores. O ensino superior virou um grande negócio para o setor, sem que as universidades públicas tenham sido vendidas. Bastou o governo estimular o crescimento das vagas nas faculdades privadas, seja por programas do tipo PROUNI, seja pelo estrangulamento dos orçamentos da rede das universidades públicas. Tanto é que há hoje grandes grupos estrangeiros operando no ramo de vendas de diplomas de ensino superior por aqui. Já a expansão da rede privada de saúde é estimulada pelo sucateamento da estrutura da saúde pública, via SUS. A transformação da saúde e da educação em mercadorias faz com que esses setores passem a ser tratados segundo a lógica do capital e não aquela do interesse público. E isso significa também um processo de privatização de tais atividades, sem que haja nenhuma venda de empresa estatal.

Não há razão para privatizar

O ponto mais intrigante é a busca das razões que teriam levado o governo da Presidenta Dilma a tal mudança de postura. Afinal, os argumentos favoráveis à privatização podem ser resumidos a 5 tipos:

i) “ideológico puro”: sou contra o Estado na economia, isso é função de empresa privada e ponto final;

ii) ineficiência do Estado: a ação econômica do Estado é sempre ineficiente, em relação ao setor privado. Assim, para que o conjunto dos atores sociais saia sempre ganhando, a solução é privatizar;

iii) necessidade de promover a concorrência: boa parte das empresas estatais opera em setores onde não há concorrência. Abrir à privatização seria uma forma de estimular a eficiência, melhorar os serviços e reduzir as tarifas cobradas do consumidor;

iv) a presença do Estado só se justifica em setores considerados estratégicos e essenciais;

v) necessidade de recursos: o Estado estaria com dívidas elevadas e sem recursos financeiros para cumprir suas missões essenciais. A solução é vender o patrimônio público para o setor privado e usar esses recursos para tais fins.

Assim, vejamos o caso do Brasil de hoje, de acordo com os postulados acima:

i) poucos liberais radicais arriscariam tal opção hoje em dia;

ii) o argumento da ineficiência quase sempre é utilizado de forma oportunista e casuísta. Assim, o esforço deve ser no sentido de aperfeiçoar a gestão da coisa pública e não transferi-la para o setor privado. Caso contrário, a lista das empresas e setores a serem privatizados só deveria aumentar. Na verdade, muitos temem que a Infraero seja um balaio de ensaio para outros experimentos mais “ousados”;

iii) a realidade pós-privatização de teles, energia elétrica, estradas, entre outros, mostra a falácia do argumento. Os serviços são de péssima qualidade, as tarifas elevadas e os setores não permitem uma concorrência do tipo do “mercado da batatinha”. Não gostou dos serviços da companhia de eletricidade? Ótimo, vá então procurar aquele fio no poste lá do outro lado da calçada. O pedágio da estrada está muito elevado? Pode pegar a via esburacada ali ao lado, que ela é de graça. Isso para não mencionar o nível absurdo das tarifas, inclusive na comparação com outros países;

iv) realmente entre os extremos das barracas de frutas na feira e a promoção da segurança pública, há um conjunto amplo de setores que podem ser considerados estratégicos ou não, de acordo com o momento histórico, a realidade de cada país e a opinião de cada indivíduo. Mas, com certeza, a gestão aeroportuária desempenha uma função relevante aqui no Brasil. Afinal, se não fosse assim tão estratégica, por que tanta preocupação com o chamado “caos” aéreo? Por que tanta energia despendida com a busca de uma solução a toque de caixa, a partir de uma simples exigência da FIFA? Além de elementos de segurança nacional (espaço aéreo entre os oceanos Atlântico e Pacífico, espaço de dimensão continental, conexão do território nacional, etc), os aeroportos proporcionam cada vez mais um importante meio de comunicação e transporte em nosso País. É realmente um setor essencial.

v) o Estado brasileiro tem recursos financeiros sobrando. O problema é que quase 50% do Orçamento vão para pagamento de juros e serviços da dívida pública. Apenas a título de comparação: o governo comemorou os R$ 35 bilhões que serão desembolsados em lentas e suaves prestações ao longo de 30 anos pelos consórcios dos aeroportos. Pois a Presidenta, de uma só canetada, cortou R$ 60 bi dos gastos da União em 2012 para gerar o famigerado superávit primário.

Afinal, então, por que privatizar?

Paulo Kliass é Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, carreira do governo federal e doutor em Economia pela Universidade de Paris 10.

LIMÃO COMBATE O CÂNCER – Maria Auxiliadora Ribeiro Gomes(Viçosa-MG) - SUCO DE LIMÃO + BICARBONATO


QUE O LIMÃO É BOM NÃO HÁ DÚVIDA.
Tomar limonada como água todos os dias, acrescentando uma colherinha de bicarbonato é melhor.
O Limão (Citrus limonun Risso, Citrus limon (L.) Burm., Citrus medica) é um produto milagroso
para matar as células cancerosas. É 10.000 vezes mais forte do que a quimioterapia.
Por que isto não é divulgado?
Porque há organizações interessadas em encontrar uma versão sintética que lhes permita obter lucros
fabulosos. Mas, a partir de agora você pode ajudar um amigo que precise informando-lhe que deve
beber suco de limão com bicarbonato de sódio para prevenir a doença. Seu sabor é agradável. E, é
claro, não produz os efeitos terríveis da quimioterapia. E se você tiver lugar plante u m pé de limão
no seu quintal ou jardim. Todas as partes da árvore são úteis.

A próxima vez que você quiser beber um suco, peça ou faça-o de limão natural, sem conservantes.
Quantas pessoas morrem, enquanto este segredo tem sido bem guardado só para não colocar em risco
as utilidades multi bilionárias de grandes corporações?

Como você bem sabe o limoeiro é uma árvore pequena e baixa. Não ocupa muito espaço. É conhecido
pelo nome de limoeiro, pé de limão, lima (em alguns lugares), limona (cat) limoiaritz (eusk).
É uma fruta cítrica que vem em diferentes formas. Sua polpa pode ser consumida diretamente ou é
usada normalmente para fazer bebidas, sorvetes, doces e assim por diante.

O interesse desta planta é devido a seus fortes efeitos anti-cancerígenos. E embora lhe sejam atribuidas
muitas outras propriedades, o mais interessante sobre ele é o efeito que produz sobre os cistos e tumores.
Esta planta é um remédio comprovado contra o câncer de todos os tipos e o bicarbonato vai mudar o Ph
do seu organismo. Alguns dizem que é de grande utilidade em todas as formas de câncer.

É considerado também como um agente anti-microbiano de amplo espectro contra infecções bacterianas
e fungos que vivem em lugares ácidos. Acrescentando bicarbonato de sódio em sua limonada você altera
o Ph do seu organismo; é eficaz contra parasitas internos e vermes, regula a pressão arterial elevada e é
antidepressivo, combate a tensão e os distúrbios nervosos.

A fonte desta informação é fascinante: ela vem de um dos maiores fabricantes de remédios do mundo, que
afirma que depois de mais de 20 testes de laboratório realizados desde 1970, ficou provado que o extrato:

1 - Destroi as células malignas em 12 tipos de câncer, incluindo câncer de cólon, de mama, de próstata, de
pulmão e do pâncreas ...
2 - Os compostos desta árvore mostraram atuar 10.000 vezes melhor, retardando o crescimento das células
cancerosas do que a adriamicina, uma droga quimioterápica, normalmente utilizada no mundo.
3 - E o que é ainda mais surpreendente: este tipo de terapia, com o extrato do limão e bicabornato, destrói
apenas as células malignas do câncer e não afeta as células saudáveis.

Instituto de Ciências da Saúde, L.L.C. 819 N. Charles Street
Baltimore, MD 1201.