sábado, 11 de fevereiro de 2012

NUTRIÇÃO – Sayonara(QUARAÍ-RS) - PRODUTOS TERÃO NOVA TABELA NUTRICIONAL


UMA ANTIGA POLÊMICA

A mídia nos passa a imagem sugestiva que mulheres possuem corpos perfeitos porque utilizaram o adoçante e devido a isto cada vez mais as pessoas consomem alimentos tidos como mais saudáveis por não conterem açúcar.

Desde que o modelo de beleza tornou-se cada vez mais magro, a partir dos anos 60, os adoçantes entraram no cardápio diário. Primeiro, vieram os adoçantes à base de sacarina e ciclamato. Parte significativa da população utiliza grande quantidade de adoçantes sem pensar na possibilidade da ocorrência de efeitos colaterais. Inclusive crianças iniciam o uso de adoçantes muito cedo, provavelmente porque os pais desconhecem os efeitos tóxicos e residuais destes produtos. Os adoçantes podem ser naturais como, a sacarose, glicose, frutose, xilitol, hexitóis ( sorbitol e manitol ) , etc. ou sintéticos como sacarina , ciclamato , acessulfano k e aspartamo, (denominado de forma errada de acessulfane k e aspartame ) , também conhecidos como edulcorantes ou adoçantes.

Os adoçantes foram criados para auxiliar pessoas diabéticas a controlar o nível de açúcar no sangue e não para ser usado de forma excessiva por todas as pessoas. O primeiro adoçante artificial utilizado foi a sacarina, conhecida desde 1880, foi introduzida comercialmente em 1900 na forma de sais de cálcio ou sódio. Foi proibida no comércio em 1912 e voltou a ser liberada como substituto do açúcar durante a II Guerra Mundial.

O segundo adoçante a ser descoberto foi o ciclamato e isto foi pelo acaso quando se tentava sintetizar novos adoçantes, sendo lançada comercialmente em 1950. Adoçantes são compostos que conferem aos alimentos um sabor semelhante ao do açúcar da cana ou do mel. Até o início do século 20, a sacarose era o único substituto do açúcar usado para adoçar alimentos. Com o passar dos tempos, através de pesquisas, foram encontrados outros adoçantes menos calóricos e com mais poder de adoçar do que a sacarose.

Os adoçantes podem ser classificados como nutritivos (pela sua contribuição calórica) e não-nutritivos (que não contêm calorias). Os adoçantes nutritivos são: a sacarose, a frutose e os polióis. A sacarose é um dissacarídeo composto por glicose e frutose, que são extraídas da cana-de-açúcar ou da beterraba, fornecendo 4 Kcal por grama.A frutose é um monossacarídeo obtido das frutas e do mel. Pode ser consumida por diabéticos, porém em doses menores.

Os polióis são açúcares alcoólicos que substituem a sacarose com a vantagem de serem menos calóricos. Seu uso em doses excessivas pode causar diarréia, por não serem completamente absorvidos no intestino. Os adoçantes não-nutritivos são: sacarina, ciclamato, aspartame, acessulfame-potássio ou acessulfame-K, esteviosídeo, sucralose, alitame e fruto oligossacarídeo.

Esses adoçantes têm um alto poder adoçante; alguns deles chegam a adoçar de 200 a 600 vezes mais que a sacarose. Portanto, podem ser utilizadas doses muito menores. Os adoçantes não-nutritivos são indicados para pessoas obesas e portadoras de diabetes. Quando utilizados em doses recomendadas, pode-se dizer que seu uso é seguro. Deve-se ter um cuidado especial com a sacarina, pois ainda há estudos quanto à sua ingestão indiscriminada por crianças.

Posteriormente a descoberta do aspartamo e do acessulfano k, ocorreu de forma semelhante. O consumo dos adoçantes artificiais cresceu muito na década de 60, sem que fossem realizadas as pesquisas necessárias para sua segurança em relação a toxicidade. O sabor doce é percebido graças aos botões gustativos, localizados nas regiões ântero-posteriores e laterais da língua, palato mole e porção inicial do esôfago. A maioria dos produtos com sabor adocicado são compostos orgânicos e pequenas alterações na molécula como um radical ou alguma modificação espacial pode mudar o gosto doce para amargo.

Leia nesta segunda-feira, 13:

Adoçantes naturais:

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